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MÓDULO II - A SOCIOLOGIA DO TURISMO E O TURISMO-1

MÓDULO II - A SOCIOLOGIA DO TURISMO E O TURISMO-1

II.1. A SOCIOLOGIA DO TURISMO E O TURISMO: A DIMENSÃO PSICOLÓGICA DO TURISMO

II.1.1. Teorias de motivação humana

Documento 1: Pirâmide das necessidades de Maslow.

 

 

    

 

Fonte: Wikipedia

 

Segundo a enciclopédia on-line wikipédia, a motivação (do Latim moveres, mover) denomina em psicologia, em etologia e em outras ciências humanas a condição do organismo  que influência a direção (orientação para um objetivo) do comportamento. Por outras palavras, trata-se do impulso que vai condicionar a ação.

A motivação foi estudada entre outros por Maslow, que a descreve através de uma pirâmide das necessidades como consta acima, no documento 1.

Segundo Abraham Maslow, esta pirâmide tem como base as necessidades de baixo nível que devem ser satisfeitas antes de elevar as necessidades ao patamar seguinte, e assim sucessivamente, para poder atingir a auto-realização.

Poderíamos situar as motivações de viagens como uma motivação secundária, no entanto é muito mais complexo categorizar as motivações de indivíduos tão diferentes como as próprias razões que os levam a deslocar-se.

 

II.1.2. A motivação da viagem e do turista

 

Documento 2 – O turismo internacional com as suas motivações relacionadas com os meios de transportes.

 

    

 

A diversidade dos motivos que levam as pessoas a viajarem é óbvia. Com o documento acima, avistamos algumas causas da deslocação de viajantes a nível mundial. Destacam-se que o lazer, a recreação e as férias como principais motivações das viagens. Também podemos dizer que o meio de transporte mais utilizado é a via aérea.

Mas o estudo das motivações do turista não se limita a esta descrição referida no gráfico que utilizamos como apoio. Existem várias formas de abordar o tema das motivações da viagem e do turista. Sendo mais específico depende do timing (quando tempo se pensa passar no local escolhido), da origem (intrínsecas ou extrínsecas), do carácter compulsivo ou não da motivação, do tipo de motivação (físicas ou culturais, interpessoais ou de prestígio e status), dos perfis dos viajantes (sexo, idade, nível educacional). Desenvolveremos este assunto no ensaio crítico.

 

II.1.3. A personalidade e os valores: a sua relação com o turismo

 

Documento 3 - Extrato de um artigo sobre à conferência para o desenvolvimento do turismo egipcio.

 

“What drives tourism is the perception the traveler has of a destination. Fair reporting of both the negative and the positive will play a vital role in the recovery of Egyptian tourism […]”

 

Mounir Fakhry Abdel-Nour, Ministro egipcio do Turismo

Conferência em Marsa Alam, Egito, 26-27 abril 2012

 

Fonte: OMT

Assim começa a Conferência sobre o turismo egípcio. E logo de início, o Ministro do turismo do Egito, Mounir Fakhry Abdel-Nour, salienta a importância da percepção que cada um pode ter de um destino, sendo algo que vai condicionar o futuro do turismo no país em causa.

Este artigo remete-nos para a importância da personalidade e dos valores dos turistas nas escolhas feitas para viajar. Consoante as nossas origens, a nossa educação, o nosso percurso de vida, faremos, como turista, escolhas diferentes e teremos comportamentos distintos.

 

Documento 4  -  O comportamento dos turistas.

      

     

Fonte : Blogs diversos e artigos de revistas on-line.

 

A personalidade do turista e os seus valores determinam incondicionalmente a forma de se comportar nos sítios elegidos para viajar.

As imagens do documento 4 ilustram a estreita relação entre a prática do turismo e a personalidade de cada individuo. Os traços de personalidade e os valores adquiridos ao longo da vida determinam as nossas escolhas e a forma como decidimos passar férias ou momentos de lazer.

 

II.1.4. Aprendizagem e turismo: métodos de aprendizagem

Documento 5  - Guias do turista.

 

               

Fonte: http://ysaigh.blogspot.pt/2011/04/dicas-de-programas-de-tv-revistas-guias_28.html

 

Para além de termos uma visão do mundo “preconcebida”, podemos aprender através das nossas experiências como fazer turismo. Os guias turísticos (documento 5), que ilustram esta parte do módulo, são sem dúvida parte dessa aprendizagem. Permitem adquirir conhecimentos sobre o destino escolhido, preparando o turista para a sua deslocação, indiciando quais as melhores opções para tirar o melhor da viagem.

O guia turístico pode-se considerar como um condicionamento, atendendo aos métodos de aprendizagem. Podemos também citar a modelagem ou aprendizagem por exemplo, assim como a aprendizagem oculta, que serão formas de assimilar como fazer turismo.